Do jeito que a conhecemos hoje, você até que tem razão: os baianos a inventaram, os piauienses, depois de passarem pela Bahia, levaram a receita para o Espírito Santo, onde os capixabas tiraram o azeite de dendê e o leite de coco, cozinharam nas panelas de barro que eram feitas, e ainda são até hoje, pelas “paneleiras” do Estado, e inventaram a moqueca capixaba.

Só que nem sempre foi assim. A primeira referência a uma moqueca num documento histórico aparece numa carta do padre português Luis de Grã, datada de 1554, onde ele conta que os índios, “quando se dispunham a comer carne humana, assavam-na na labareda”, ou seja, no moquem, uma grelha feita de varas, ou apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes.
Até chegar à Bahia e ao Espírito Santo, houve duas alterações importantes na elaboração da moqueca: deixou-se de usar carne humana e, em vez de assada, ela passou a ser refogada.

A legítima moqueca baiana, você encontra aqui no Restaurante Odoyá.

 

Fonte: Wikipédia